Lanny, como define o jornalista Carlos Calado, é a maior lenda da guitarra no Brasil. Hoje, 28 de novembro, ele faz 60 anos e uns tantos 50 de música. Nascido em Xangai, descendentes de russos e poloneses, tocou com importantes nomes da música brasileira, de Hermeto à Gal, passando por Elis, Erasmo, Macalé, enfim, nomes dos anos 70, tropicalistas ou não, que o requisitavam para suas gravações.
Muito louco, diriam. Há uma lenda que ele queimou as próprias mãos. Passou por um período com LSD que o desestabilizou. Ficou internado muito tempo, levou choques, mas, há dez anos voltou à cena e, finalmente, gravou seu primeiro CD, em 2001.Lanny superou, venceu.
Eu vi Lanny tocar. Era um incendiário no palco e, talvez, passasse esse alto calor à sua própria alma. Elis Regina o chamava de Lanny-Ray-O-Vac. Lanny é uma lenda, é realidade.
Parabéns ao Lanny, que tanto energizou o mundo.
Fiquem com "Amoras Grape"
Ele ainda se apresenta nos palcos? Nunca o ouvi. Abraços Elisa
ResponderExcluirCara Elisa,
ResponderExcluirProvavelmente em São Paulo.
Lanny, fantástico Lanny, incendiou os anos 70.
Curta seu som nos vídeos, ou áudio.
Alma boa, não desaparece.
Obrigado pela visita.
Abraços
Olá Rogério,
ResponderExcluirCoisa linda, precisa, perfeita.
Não conhecia esse guitarrista - Lanny.
Um espetáculo.
Abraço, Victor
Victor,
ResponderExcluirVocê, meu caro, conheceu Lanny, referência da guitarra.
Eu o vi como era, há uns e tantos tempos.É diferente "Ao Vivo".
Quem tem alma,conserva.
Você tb sabe.
Rogério e essas coisas boas pro ouvido. Grande pedida esse - para mim - desconhecido guitarrista.
ResponderExcluirJovem Pedro,
ResponderExcluirQuem ouviu Lanny ao vivo e, sobreviveu, a lembrança é dádiva.
Você é Jimmy Green, um guitarrista. Sobreviva.
Abraços
Coimbra,
ResponderExcluirLegal, o Lenny tocando, embora se notem efeitos de sua ansiedade malsã em seu jeito de tocar, muito no fim, ele faz tudo para não terminar.
Incrível que não saibam dele, a não ser os mais jovens, que sabem pouco de coisa nenhuma. O cara está nos créditos dos discos, pombas.
Não sei se vc sabe, acho que deve saber, que ele tocava na banda do José Roberto Aguilar, um pintor de SPaulo mucho loco, que tinha essa banda, chamava-se Banda Performática. A crooner era a também pintora, hoje doutora em artes visuais e famosa Leda Catunda.
Quem sabe vc viu no MAM, onde fizeram uma apresentação memorável. Uma das canções era A Orelha do Van Gogh, e tinha mesmo uma orelha enorme que ficava circulando pelo público. Outro envolvido era o Granato.
Mas acho q vc sabe disso tudo, não?
Niltinho da Santa.
Niltinho,
ResponderExcluirBom tê-lo de volta.
Vou buscar todas as informações sobre essas performances.
Some não !
Pois essa atuação do Lenny é importante, tocavam muito, não sei se é possível achar alguma coisa na internet, mas que gravaram gravaram. Era muito famosa a banda e charmosa, com gente idem, a Leda, o Granato, a Loris Machado (morreu), o próprio Aguilar, que depois se tornou Vigian, quando virou ... aqueles da roupa laranja... Continua atuante como artista, é muito culto, intelectual e inteligente e principalmente maluco beleza. Fez a capa da última edição do Panamerica. Vc conhece esse livro, não? Do José Agripino, amigo dos tropicalistas. Se não conhece, compre e leia. A mais louca das coisas que li, o cara tinha carteira de doido. Morreu há uns anos. Era arquiteto, imagine.
ResponderExcluirLenny está vivo sim, assisti um Instrumental Sesc com ele faz um ano. Muito louco, ele tocava tudo torto, confuso, embora com traços virtuosos. E falou, entrevistado por aquela apresentadora gracinha. Aí, mais louco ainda, uma fala meio abobalhada, infantil, embora contasse casos interessantes. Ele tem dificuldade de parar de tocar, daí que estica os solos, os arpejos etc. e isso dá para ouvir na gravação muito legal que vc postou. Aquilo é certamente um playback, ele se acompanha, acho.
Abraços
Niltinho da Santa
Infelizmente se foi o gênio
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