segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

PEQUENOS GRANDES COMENTÁRIOS.


Música Nas Alturas selecionou diversos comentários publicados em 2011. Cada um tem uma abordagem diferente, mas que formam um conjunto de opiniões que sempre foram respeitadas. A origem é da turma que prestigiou Música Nas Alturas e que graças a ela o blog recebeu mais de 13 mil visitas. Aos amigos, obrigado pela força. O que nos une é a música.

O jornalista Arthur da Távola costumava dizer que quem gosta de música e com ela convive diariamente, tem vida interior plena e, nunca, sentirá solidão. 


Vamos aos comentários. A origem das opiniões é indicada pelos marcadores, após cada texto.


Milton  Machado disse...
Rogério houve muitas manifestações sobre essa perda, mas poucas tão sensíveis quanto este seu texto. Sem falar da justa trilha sonora (Kuhn, que vc uma vez gravou para mim e me deu). Se eu não estava ali a teu lado quando Rute te presenteou o Coltrane, por certo estava por perto, talvez consultando os fundos antes de arriscar uma extravagância e comprar o último Miles. Todos meus importados comprei na Modern Sound. Extravagância será ficar sem isso. Esperemos os próximos Passos.
Sábado, Janeiro 01, 2011 

Eliomar (baiano) disse...
Eu gostaria de saber onde posso encontrar Sr Pedro para continuar comprando seus discos sou cliente desde 1984 e agora ficamos sem rumo é uma pena ficarmos sem a última referência em discos.
Quando eu telefonava e falava meu nome Sr Pedro dizia é o baiano.
E agora onde encontrá-lo?
Alguém pode ajudar por favor.
Segunda-feira, Novembro 07, 2011 
Marcador: Modern Sound

 Clovis  Castello Miguel disse...
Rogério: pra espanar a inércia é preciso levantar a auto estima do tímido capixaba. Quantos músicos fantásticos- vários partiram HeitorTP, BrunoMangueira, MarioB, BrunoLeão, RobertoMenescal. Aqui em Vitória temos grandes músicos e citá-los seria infindável. No Maravilha assisti shows que nada ficam a dever a shows da Modern Sound ou TomTom. Ao lermos "Viagem ao Espírito Santo-D.Pedro II ou 1808 veremos os registros da nossa timidez e inercia. Que qué isso minha gente.?? Podemos ser felizes sem pecar. Vamos aos shows.
Quinta-feira, Janeiro 13, 2011 
Marcador: Crônicas- Domingo Virou Sábado.


Danilo Souza disse.
Rogério, obrigado pela lembrança. O seu exemplar está reservado. Espero um contato para combinarmos a entrega (9982-4395 ou danilosouza@rtv.es.gov.br. Sem presunção, você me conhece, o livro resulta no primeiro lugar de memória consolidado da Rádio Espírito Santo, lembrando o trabalho dos pioneiros e dos protagonistas da história da emissora pioneira entre nós. Relatos orais, documentos, fotos e notícias publicadas em jornais e revistas compõem as 392 páginas, por meio das quais o leitor é convidado para uma viagem no tempo que remete à Era de Ouro do Rádio e a contribuição do Estado para esta época tão emblemática, desembarcando em 2010, quando a emissora completou 70 anos de existência. Um grande abraço, Danilo Souza.
Sexta-feira, Maio 13, 2011 
Marcador: Rádio Espírito Santo

Pedro J. Nunes disse...
Genial, aliás geniais: o texto sempre lúdico e fluido de Rogério Coimbra e essa faixa Molambo. E genial Dominguinhos, muito mais pra lá do que apenas um dos meus músicos favoritos. Música nas alturas é isso.
Segunda-feira, Fevereiro 07, 2011 
Marcador: Dominguinhos.

Ernani Salles disse...
A gente sempre achava que Tom Jobim plagiava. Mas com esse artigo a coisa fica mais pela adaptação, pela reverência. A Lúcia Branco foi mestra de muitos. Tem uma plaqueta dela lá na sala Cecília Meireles. Valeu, Coimbra, valeu, Wolff.
Sexta-feira, Fevereiro 18, 2011 
Marcador:  Daniel Wolff


Jorge Seadi  disse...
Parabéns,amigo Rogério pela importante iniciativa.A vida deu-me a chance de formar o primeiro conjunto,em 1962,voltado à bossa e à MPB,com contornos jazzisticos.Convidei os tb amigos Mario Ruy e Afonso Abreu (debutando no baixo)para integrá-lo,q o fizeram com enorme competência.Tivemos tb eventuais competentes colaboradores como o saudoso Honório Ramalho/sax alto,Cristina Esteves e Virgínia Klinger.Tocamos durante um bom tempo no Praia,às 4as e 6as,no Iate às 3as e 5as e aos domingos em outros clubes, como o então Clube Vitória.Jamais deixei de cultivar a boa música.Tive a honra de ser convidado para tocar com a SARAH VAUGHN,qdo esteve por aqui no final dos anos 70,em reunião informal onde participaram MARIEN,L.PAIXÃO,EVANILO,MOACYR,ARTHUR M.LIMA,etc,na casa do MARÍLIO CABRAL.Abraço,
Quinta-feira, Fevereiro 24, 2011 
Marcador:História da Bossa Nova em Vitória- Introdução



Clóvis Castelo disse...
Justa denominação “voluntários": são pessoas entusiastas que mantém viva a chama da boa musica e acendem a paixão ao divulgá-la. Chamaria de "baluartes" ao Victor Biasutti"o Leão", Rogério Coimbra, Oleari, Marien, Tarcíso Faustini, Luiz Paixão, Osvaldo Lorencini. Com essa guarda pretoriana será difícil sermos batidos pelo brega.
Quarta-feira, Março 02, 2011
Marcador: Crônicas - Voluntárias da Pátria



Milton Machado  disse...
Amigo, que inveja dão esses caras, que até de bala perdida produzem música doce. Que elegância, que economia (aliás, ela fala disso). Nosso Jamandou deveria ouvir isso todo dia. O que me perturba especialmente é que ele, como outros feras, tocam com os dedos, algumas vezes com uma palhete entre o polegar e o indicador. Pra leão. Nosso Lubambo toca só com os dedos, já viu? Considero este um dos melhores guitarristas brasileiros. O melhor? No tipo de instrumento dele, sem dúvida. Ricardo Silveira colado ali, na elétrica. Páreo duro.
Quinta-feira, Março 03, 2011
Marcador: Larry Carlton



Genserico Encarnação Jr. disse...
Rogério. Estou querendo passar um texto de minha autoria para você.A publicação do mesmo foi incentivada por sua matéria recente na Gazeta sobre a vinda de Sarah Vaughan a Vitória. Trata-se de uma brincadeira. Acesse o atalho:http://ecen.com/jornalego/no_274_sarah_vaughan_em_vitoria.htm ou vá ao meu site pelo endereço: www.ecen.com/jornalego e acesse o texto de número 275 na relação à esquerda. Se não conseguir me avise em jornalego@terra.com.br
Abraço do Genserico.
Terça-feira, Abril 19, 2011 
 Genserico disse...
O número do texto é 274 e não 275 como informei.
Terça-feira, Abril 19, 2011 
Marcador: Carnaval e Carnavais.





Érico Cordeiro disse...
Grande Coimbra,
Esse é fera mesmo. Gosto muito dos seus discos pela Riverside e pela Blue Note. Já escrevi uma resenha sobre ele no jazzbarzinho ( http://ericocordeiro.blogspot.com/search/label/Blue%20Mitchell ).
O disco era o The Thing To Do e, prá variar, nosso amigo Predador não gostou muito :-) Segundo ele: "A fase na Blue Note a partir de 1964 foi, no meu entendimento "horrorosa", inclusive esse disco The thing to do, discordando diametralmente de você mr.Cordeiro.".
Domingo, Março 13, 2011

Marco Antônio Grijó disse...
O Blue Mitchell junto com o Junior Cook, resolve tudo. O som é o disco “ Cup Bearers”, e, o outro, “Blue Moods”, com Wynton Kelly e Sam Jones- uma verdadeira aula. Quanto ao Predador, ele sempre morre no final, não é assim no filme ?
Domingo, Março 13, 2011 


PREDADOR.- disse...
O assunto em questão é Blue Mitchell ou PREDADOR????? Parece que vocês estão se preocupando demais comigo e deixando em segundo plano seus comentários ou opiniões sôbre o músico resenhado. Mantenho minha opinião sobre o disco "The thing to do" e da fase horrorosa (a partir de 1964) de Mitchell na Blue Note e acrescento ainda: 1.com Horace Silver sua fase boa foi até mais ou menos 1960. Depois o "funk" imperou e o repertório desandou; 2. "Cup Bearers" não é um dos melhores álbums de Blue Mitchell para serem citados como referência. Como líder, seus discos principais mais importantes para o jazz foram "Blue's Moods", "Out of the blue". Cito ainda "A sure thing", "The Big 6", "Blue Soul", como álbums de destaque, comprovando o ótimo trumpetista que era(melhor mil furos acima de Miles Davis). Bom, já escrevi bastante, e, não cabe a mim ficar dizendo que se tem de gostar deste ou daquele músico, desta ou daquela gravação. Retrucando o que você disse, mr.Coimbra, não fico buscando defeitos em músicos ou músicas. Critico, como purista que sou, apenas o que acredito estar fora do contexto do jazz, respeitando acima de tudo o mais importante: o gosto musical de cada um. E, estamos conversado!!!!
Segunda-feira, Março 14, 2011 

Fernando Rueda disse...
Prezado Rogerio
Alo e obrigado. Conheci mr Blue Mitchell pessoalmente, passamos umanoite de farra em Baires , ele acompanhando a big band de Ray Charles.Gente fina, grande músico. Obrigado
Fernando Rueda
Terça-feira, Março 15, 2011 
 Marcador: Blue Mitchell


PREDADOR.- disse...
Ótimo baterista, mas acha-se incluído no rol dos "músicos de fases", principalmente depois dos anos 70, quando aliou-se ou liderou grupos de músicos não tão bons como os citados por você, mr.Coimbra em seu comentário, advindo daí repertórios não muito agradáveis e muita "pancada nos tambores". O que não anula sua boa desenvoltura dentro do jazz, tanto como sideman ou com líder. Procurem escutar o álbum "Out of the Aftarnoon"(1962) que Haynes lidera, mantendo sob suas "rédeas" Roland Kirk e um "drum solo"- faixa 4.hyppidy hop- do disco "Whereas"(2006) e captem a versatilidade do "moço" nas "baquetas e tambores".
Segunda-feira, Março 14, 2011 

Marco Antônio Grijó  disse...
Roy Haynes é de vanguarda desde o início de sua carreira. Um cara que vai de Sarah Vaughan a Chick Corea só pode merecer minha admiração e concordo com Coimbra a respeito de sua participação com Getz.Parabéns Mr. Haynes.
Segunda-feira, Março 14, 2011 

 figbatera disse...
Pois é, e tem gente que não gosta.
Marcador: Roy Haynes


Ester Mazzi  disse...
O blog "Música nas Alturas" do Rogério Coimbra é o google da música capixaba.
 Terça-feira, Março 15, 2011
Marcador: História da Bossa Nova em Vitória- III


Paulão disse...
Olá Rogério, muito bom o blog, em particular o texto sobre nosso amigo multiinstrumentista Jola: ortopedista, músico, marceneiro, curtidor da Bahia... Valeu a inclusão do meu nome que me fez recordar aqueles bons tempos. Após esses anos só estou um pouco mais... feião.
Jola, parabéns pelas músicas, sambinhas da melhor.
Segunda-feira, Abril 04, 2011 
Marcador: Meus Caros Amigos

figbatera disse...
Interessante isso!
 ps.: O Pres. é muito radical, né? rsrsrs...
Segunda-feira, Abril 04, 2011

Victor Humberto disse...
Olá Rogério,
Ainda não me animei a testar o Shazam.
Mas já tenho no Iphone o Google por voz (não é preciso digitar um assunto, basta falar, com índice de acertos elevadíssimo) e o Google por imagem (tiro uma foto da lata de Coca-Cola e o programa devolve informando ser a Coca-cola, nascida em ..., tal lugar,... toda a ficha técnica).
Esse da imagem, só consegue identificar imagens importantes, conhecidas, mas o banco de dados será ampliado e, suponho, vai buscar as fotos do Facebook, etc. Logo logo tudo estará explicitado.
A música, via Shazam, deverá percorrer (ou estar percorrendo) o mesmo caminho. O banco será ampliado infinitamente.
Abraço, Victor
Segunda-feira, Abril 04, 2011 

themasterchieff disse...
Fala doutor!
O shazam não é o único aplicativo para iPhone/iPad capaz de identificar musicas, existe outro que descobri recentemente (soundhound) que funciona do mesmo modo porém com uma funcionalidade muito interessante. Vc pode cantar a Musica que ele identifica tb. Se não souber cantar tb não tem problema, pode murmurar, humhurar, assoviar no ritmo que ele tb identifica com um grau de precisão que Me surpreendeu muito. Essa tecnologia vai longe!
Terça-feira, Abril 05, 2011

Érico Cordeiro disse...
Coimbra,
Tenho um amigo que tem o Shazam no IPhone e o negócio é impressionante. Coloquei umas 10 músicas (Lee Morgan, Bill Evans, Duke Ellington e uma cacetada de outros) e o bichinho não errou uma!
Dá vontade de comprar um IPhone e andar com ele, sobretudo no carro, pois gravo meus cds (não coloco meus originais no carro nem que a vaca morra de tuberculose) e depois não sei quem é que tá tocando, qual o disco, o nome da música (blindfold comigo é "rúim").
Mas é muito legal e dá prá brincar adoidado!
Abração!
Quarta-feira, Abril 06, 2011

Milton Machado  disse...
Cara, o tal do Shazam é incrível mesmo. Testei com Glad do Traffic e com uma bobagem Big Girls Don't Cry que tocava no rádio, em segundos identificou com ficha técnica e o escambau. Minha nossa.
Imagine quando chamarem o Surfista Prateado. Vai ser a maior onda.
 Quarta-feira, Abril 06, 2011 
Marcador: Blindfold Test.

Ernani Salles disse...
Atenção: Loucura ! Xico Xavier Cougat rides again.
O pessoal da www.lastfm.com.br está anunciando o saxofonista Bill Evans e colocando as fotos de Bill Evans pianista além do seu perfil , nosso saudoso gênio do jazz.
Assim, vou a Rio das Ostras até debaixo de chuva.
Quinta-feira, Abril 14, 2011
 Marcador: Rio das Ostras Festival.


Ernani Salles disse...
Ufa, esse concerto deve ter sido bom. Ruim é depender do humor do artista e do comportamento de seu vizinho.
Tossir, é inevitável, é um sintoma de desconforto e tensão. Não há um espetáculo, seja de música ou teatro, onde as tosses não estejam presentes. No cinema é mais difícil.
Agora, se o clima já é de "proibido tossir", aí é que se tosse mesmo. Abuso das fotos (flashes)já é outra história.
Mas Keith Jarret deve ter saido feliz por dividir sua arte, de primeira, com os brasileiros.
Bela narrativa do Turi Collura.
Sábado, Abril 16, 2011
 Marcador: Keith Jarret

figbatera disse...
Beleza! Eu frequento a casa desde a inauguração; já era amigo do Mike e acompanhei sua luta pra construir aquele "templo".
Valeu a pena. TribOz é hoje parada obrigatória pra quem curte a música boa qualidade.
Parabéns, Coimba, pela ótima e justa homenagem que vc presta à Jessica e ao Mike. Eles mais qe merecem...
Espero encontrá-lo por lá em breve.
 ps.: gostei tb da cantora Liz.
Quinta-feira, Junho 23, 201
Marcador:Triboz


Ester Mazzi disse...
Rogerio, é uma pena eu não ter visto o "Rio Sonata:Nana Caymmi". Gosto de tudo que Nana canta, ela canta com alma e ela é corajosa porque já gravou músicas com letras pesadas, muito sofridas, só ela faz isto. Gosto de todos os discos dela, mas destaco o "Voz e Suor", repertório belíssimo, acompanhada por Cesar Camargo Mariano - só os dois - é lindo. Amo Nana!
Segunda-feira, Maio 02, 2011
 Marcador: Nana Caymmi.

Pedrocardoso@grupolet.com disse...
Excelente postagem que me traz as mais belas recordações de Conover, com quem "amadurecí" minhas caminhadas no JAZZ.
Há um documentário com Willis Conover muito bem produzido pela "National Arts", em que ele fala de sua paixão pelo JAZZ, do programa, da recepção na Casa Branca etc.
Felizmente gravei esse documento em VHS e o mantenho com carinho
Quinta-feira, Maio 05, 2011

João Luiz disse...
Ótima essa postagem mr.Coimbra, proporcionando-nos viajar no tempo e relembrar os bons momentos, sintonizando a "Voz da América" para ouvir jazz, através das ondas do rádio, muitas vêzes utilizando uma antena quilométrica de fio 16" presa no alto de uma goiabeira e com uma esponja de aço (vulgo bom-bril) na ponta do fio, para evitar o chiado. Eh, tempo bom !!!
Quinta-feira, Maio 05, 2011


pedrocardoso@grupolet.com disse...
Prezado COIMBRA:
 Willis Conover sempre foi, além de conhecedor de JAZZ, um "desbravador", ainda mais no final dos anos 40 e início dos anos 50, em que tantos tentavam entender PARKER (tradicionalistas x vanguardistas em discussões estéreis e infindas).
Se ainda tivesse mantido seu programa, com certeza programaria JAZZ de direita, de esquerda, do centro e, principalmente, dos céus, que abrigam o JAZZ.
Quinta-feira, Maio 05, 2011


pedrocardoso@grupolet.com disse...
Prezado COIMBRA:
 Vivo em São Paulo, mas nascí carioca. No Rio estudei, trabalhei, formei-me e dei início à família que, felizmente, tenho.
A Biblioteca Thomas Jefferson era ponto obrigatório de visitas e consultas, assim como visitar a biblioteca/fitoteca da Embaixada americana, na Presidente Wilson, bela fonte de "fitas de rolo", muitas das quais copiei em K7 e ainda possuo (VOA).
É importante assinalar ao lado dos programas radiofônicos dedicados ao JAZZ citados, o de Luiz Carlos Antunes, o "Lula" ´(Rádio Fluminense-FM, 94.9, Niterói, terças feiras das 22 às 24 horas), "O Assunto É Jazz", fonte inesgotável do bom JAZZ, sempre irradiado ao vivo e que totalizou 29 anos no ar até 27/09/1994.
Sexta-feira, Maio 06, 2011


Marcos Tavares disse...
Não ouvi jazz na Rádio América, nem li essa sua aludida página de 1963.Muito lamento. Sim, eu era apenas um garotinho de 7 anos. Mas,já fazia,sem querer ,o meu próprio jazz: batia freneticamente nas panelas de casa.Para desespero de minha pobre mãe.
Gostei dessa ideia sua, RC : a do jazz enquanto (sic) ideologia de liberdade ,a invadir o reprimido Leste Europeu. Original.Nunca eu lera isso antes.
Quanto à preferência dos da Turma da Terça, já que eventualmente vou lá, vou logo avisando: não sou de direita ,nem de esquerda (que me perdoe o meu saudoso tio Benjamim Carvalho Campos ! ) . Nem desses que ficam em cima do Muro de Berlim. Sou (graças a Deus ! ) um convicto anarquista. Como(creio) convém aos de espírito autenticamente jazzístico. Friso: free jazz. (Marcos, o Tavares )
Segunda-feira, Dezembro 05, 2011
Marcador: Willis Conover


John Lester disse...
Prezado Mr. Coimbra, retirados os excessos quanto à minha contribuição, considero louvável este tipo de repositório de lembranças e registros. É o jazz presente em blogs brasileiros. A luta continua!

Grande abraço, JL.
Segunda-feira, Maio 09, 2011 

Ernani Salles disse...
Caro Coimbra:
Deve ser interessante uma releitura desse trabalho de Marcus Miller, inovador há 35 anos, lançado no LP TuTu, de Miles Davis, sem dúvida uma noite de clima ao inverso provavel ar zen budista que Wayne Shorter deve impor na primeira noite das duas dobradinhas.
A BMW fica devendo um festival mais consistente.
A programação do Rio das Ostras está mais densa e diversificada.
Mesmo sendo uma segunda e uma terça, vale um pequeno esforço.

Quarta-feira, Maio 11, 2011

Elisa disse...
Vamos Coimbra? Vá em meu lugar e me represente pois estarei um pouquinho longe, uma pena. Farei de tudo para estar em Rio das Ostras. Queria conhecer essa cantora, Sharon Jones
Quarta-feira, Maio 11, 2011 

 Érico Cordeiro disse...
Grande Coimbra,
Obrigado pela lembrança do Jazzbarzinho.
A idéia do encontro de blogueiros foi do meu amigo e compadre (e blogueiro também) Celijon.
Tomara que dê certo - adoraria voltar à capital capixaba!
Abraços (pena que não vou poder ir ao BMW).
Sábado, Maio 14, 2011 

Curiosa disse...
Coimbra, muitos parabéns pelo seu blog ...você faz um belo trabalho aqui ... de pesquisa mesmo ... parabéns!
e mais uma coisinha, eu não conhecia esse vídeo .... hahahaha! eu ri muito, muito ... grata por compartilhar ... abraço!
Domingo, Junho 26, 2011 
 Marcador: Blogues.


Santa disse...
Coimbra,
A Bossa Nova deve ter acontecido em todo Brasil dessa maneira, devagarinho, conquistando os jovens.
Só não concordo com essa de que Scott Fitzgerald adoraria a Bossa Nova. Céus, o homem era agitadíssimo.
Gostei das outras historinhas.
Beijão.
Segunda-feira, Maio 16, 2011 

John Lester disse...
Ah, sim! Quanto ao Fitzgerald ouvindo bossa nova, acho perfeitamente viável. Basta pensar em Chet, um dos personagens mais loucos do jazz - gostava de carros velozes, cópulas rápidas, sucessivas e com diversas mulheres, corria de traficantes, falsificava receitas médicas, roubava seus próprios álbuns em lojas de New York para revendê-los nas ruas, comprando assim sua cocaína e heroína. No entanto, que música doce, delicada e singela sabia fazer...
Como diria Rosa: O mais dedicado pai de família é o mais sanguinário assassino.
 Eu, que adoro Bebop, devo ser um bunda mole.
Terça-feira, Maio 17, 2011 
 Marcador: História da Bossa Nova em Vitória-VII

Victor Humberto SalvatoB Biasutti disse...
Olá Rogério,
Título sugestivo - Vitória ou vitória, e grande orgulho de ter sido incluído por você, com um dos vitorienses vitoriosos.
Sempre agradecendo por sua generosidade.
Você anda sumido... Apareça mais.
Abração, Victor
Domingo, Maio 22, 2011 

PREDADOR.- disse...
Esta estampa do convite do Turi é a cópia da capa de um disco de Sonny Clark (Sonny Clark Trio, gravadora Blue Note, de 1957). É plágio ou foi uma "proposital coincidência"???????
Segunda-feira, Maio 23, 2011 
 Marcador: Bruno Mangueira- Victor Humberto


pedrocardoso@grupolet.com disse...
Prezado COIMBRA:
Felizes os então mortais de Vitória, por poder ver, ouvir e um pouco conviver com a absolutamente maravilhora SARAH, dona da voz "absoluta".
Bela resenha, belas recordações de quem viveu.
Segunda-feira, Maio 23, 2011


João Luiz disse...
Onde estava eu, que não fui ver/ouvir miss Sarah?Relato fantástico, mr.Coimbra, de sua curta e agradável convivêcia com Sarah Vaughan e seus músicos, em Vitória. Fico aqui imaginando as histórinhas que Jimmy Cobb lhe contou. Depois vou querer saber! Parabéns por relembrar-nos dos grandes acontecimentos musicais que tinhamos aqui na ilha. Bons tempos!
Segunda-feira, Maio 23, 2011

Ester Mazzi disse...
Assisti ao show de Miss Vaughan no Teatro Carlos Gomes com um gravador de fita K-7. Logo que entrei no Teatro, ouvi dizer que era proibido gravar. Ignorei tal comentário e começou o show e meu gravadorzinho já estava gravando, quando de repente Milson Henriques falou pra Marien que eu estava gravando, daí me ameaçaram de tomar o meu gravador e eu fui obrigada a desligá-lo e guardar na minha bolsa.
 Assisti ao show, belíssimo, foi uma noite de gala pra Vitória.
Engraçado, alguém gravou este show escondido em fita de rolo, que por sinal está guardada aqui em casa - a gravação está boa e a fita bem conservada, guardo esta fita com muito zelo e não adiantou a proibição, e nem me lembro como é que esta fita veio parar aqui em casa.
.Terça-feira, Maio 24, 2011

Érico Cordeiro disse...
Maravilhosa resenha, Mr. Coimbra!
Fantástico!
Tive a honra de conhecer pessoalmente o Marien e passei uma manhã deliciosa em sua casa, conversando e vendo tantas fotografias de músicos que ele (com sua preciosa colaboração) levou até Vitória.
Obrigado por repartir conosco essas histórias tão emocionantes!
Que venham mais!!!
Quarta-feira, Maio 25, 2011

John Lester disse...
Rogério, essa resenha é uma grande sacanagem com as pessoas que não estavam presentes. Somente quem viveu essa experiência pode avaliar o que nós perdemos!
Quinta-feira, Maio 26, 2011

Jorge Saadi Filho disse...
Caro Rogério.Da primeira vez q a Sarah esteve em Vitória, recebi um tríplice telefonema do saudoso Moacyr Barros,Evanilo Silva e Marílio Cabral,gentilmente me convidando para estar na casa do Marílio, eis que o piano estava desocupado e a Sarah queira ouvir um pianista local, brasileiro. Isso, num domingo, altas horas!Fiquei surpreso, pois trabalharia no dia seguinte,cedo.No entanto, não poderia negar para tão queridos amigos!Lá chegando, soube q vc e o Afonso Abreu já tinham ido embora,o q lamentei.Restaram somente,Marílio e Sonia,a imortal Sarah,Moacyr,Evanilo,Luiz Paixão, Marien e Arthur Moreira Lima q iria dar um concerto no dia seguinte.Então perguntei, por que eu tocar,se o grande pianista Arthur lá estava,qdo ele respondeu q não tocava popular.Realmente,foi uma grande satisfação e honra tocar para a Sarah,porque sempre fui simplesmente um amador, apaixonado pela música, apesar de ter tocado e/ou gravado com grandes nomes da MPB e em alguns locais importantes, como p. ex. OS CARIOCAS,SEVERINO FILHO (gravação tema da TV GAZETA,JOSEPH STANEK/gaitista da SINFÔNICA DO RJ,ABL-ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS onde em 2009 toquei músicas de Jobim e Vinicius;Paulo Moura,Miucha, Tito Madi,Maysa,Miele,etc,etc,fosse em 'canjas' no RJ e Vitória,fosse em reuniões de amigos, como no caso da residência do Marílio em Sonia com a imortal Sarah!Todos nossos amigos aqui citados estão vivos, exceto o grande e saudoso Moacyr,para atestarem esse histórico momento. Há pouco tempo,o Luiz Paixão e eu conversamos sobre aquele maravilhoso momento.Simplesmente faço esse registro em nome do resgate da verdade,em respeito à credibilidade do seu site e tb da sua elevada capacidade profissional.Abraço, Jorge Saadi Filho
Segunda-feira, Agosto 29, 2011
 Marcador: Sarah Vaughn


Claudio Abreu disse...
Tenho a honra de ser amigo de Paulo Branco, esse roqueiro capixaba incrível. Devido a isso, já tive oportunidade de ganhar uma cópia do seu terceiro CD, o que me permite afirmar e informar: é rock mesmo, da melhor qualidade, com arranjos super bem elaborados e interpretações vocais e instrumentais incríveis.
Em meados dos anos 60, escutei emocionado, pela primeira vez, alguém tocando uma música minha. O gozado que foi ali, quase em frente da antiga casa de Rogério Coimbra - titular desse site. Ela que ficava perto do bar Miramar, na antiga Praia Comprida, que depois acabou sendo incorporada pelo termo Praia do Canto.O mar vinha até perto das castanheiras, que até hoje ainda existem por lá.
Mais ou menos onde hoje fica o McDonalds, havia um calçadão, que tinha um porção de pedras para protegê-lo das ondas do mar.
E foi sentado naquelas pedras, que o vi, com um violão, tocando a primeira música que fiz, quando tinha uns 16 anos. Uns 30 anos depois acabei fazendo uma letra para ela, que ele fez o arranjo e tocou no meu primeiro CD.
Anos mais tarde, por volta de 1974, moramos juntos numa "república" em Ipanema, no Rio. Eu adorava vê-lo tocar suas próprias musicas, com destaque para "Triste manhã"; não tenho como não falar também em todas(eu disse todas!) as músicas dos Beatles e do seu maior ídolo Jonh Lennon, que ele tocava e cantava com perfeição.
Quando ele voltou para Vitória passou a fazer uma porção de músicas com meu querido irmão Afonso Abreu. E em 1999 coloquei a letra numa linda melodia dele, que ganhou o nome de "Anos 2000: por que não ousar?", que é faixa de abertura do meu segundo CD. Na letra utilizei algumas idéias contidas em "Imagine", de Lennon, citando a fonte e oautor no próprio texto.
Foi com muita alegria que saí do Rio e fui pra VIX exclusivamente para os lançamentos dos seus dois primeiros CD´s. E certamente estarei aí para lançar o seu terceiro disco, "Dias estranhos", que acredito ser o top de linha, o mais maduro e o melhor interpretado e arranjado. Ou seja, o nossso roqueiro está numa ascendente, com certeza. Parabéns, meu caro amigo Paulo Branco, por esse seu novo e extraordinário som, que enobrece ainda mais a música capixaba.
Terça-feira, Junho 07, 2011 

Sergio Rouver disse...
Olá Coimbra, sinto-me tremendamente honrado em ser citado no seu blog... quero dizer também da minha satisfação e alegria em ter conhecido o Paulo Branco e ter tido a oportunidade de gravar em todos os seus 3 cds... no primeiro coloquei um dos meus primeiros solos como saxofonista profissional; isso não tem preço. Agora, sinto-me mais maduro (até pelo passar dos anos) e tendo novamente essa oportunidade, digo que sou uma pessoa abençoada. Obrigado Coimbra pela deferência e ao grande amigo Paulo por me dar essa oportunidade de ser seu amigo. Que venha o lançamento!!!
Quarta-feira, Junho 08, 2011

Jorn. José Maria Souza disse...
Caro Rogério
Por um desses desvarios da vida que a gente não consegue explicar, mas que certamente nos levam a refletir e, por isso mesmo, com a depuração que só o tempo nos concede, passei alguns anos afastado do meu amigo e irmão Paulo Branco.
Nosso reencontro, recente, foi celebrado com ele me presenteando com "Dias Estranhos". Amante do jazz, sempre fui arredio ao vigor do rock e aqui não cabe entrar em detalhes. No entanto, esta atual obra do PB arrebata do início ao fim mesmo os mais reticentes como eu. Como você mesmo disse, é roquenrol puro, na veia e altamente palatável.
Porém, maduro, creio que seja o termo definitivo que perpassa este momento mágico que ele e seu filho David vivem/dividem e que se materializa da primeira à última faixa. Destaco "Olhos de Espenho" e "Dom Marien". São obras primas, em minha humilde opiião.
Um grande abraço Rogério, Paulo e David.
Estarei presente ao lançamento no Jazz Café.
Até lá.
Quarta-feira, Junho 08, 2011

Jorn. José Maria Souza disse...
Caro Rogério
Diz um ditado indiano que quando as pessoas estão reunidas em prol de bons propósitos o universo conspira a favor.
Daí a sacada de nosso irmão PB para decifrar a Moqueca com U e com isso ampliar o que os marqueteiros chamam de market share. E com a vantagem adicional da gratuidade - mídia espontânea.
Obrigado pelas suas palavras e pela bela história.
Prometo tornar-me um assíduo frequentador deste nobre espaço.
Quarta-feira, Junho 08, 2011 

Claudio Abreu disse...
Rogério,
 Grato pelas suas palavras, mas tive que escrever pois PB merece todos os parabéns do mundo pelo seu incrivel terceiro CD. Aproveito para promovê-lo aqui a Maestro do Rock Paulo Branco!
 Confesso que fiquei surpreso com a sua explicação: Muqueca = MÚsicaQueéCapixaba
Fantástico!!!
 Mas não posso conter a pergunta que não quer calar: quando é que você vai fazer o seu primeiro CD autoral?
 Poxa, Rogério, se eu que não sou do ramo, já fiz dois, na proporção você já está nos devendo, por baixo, no mínimo uns quatro... rsrsrsr...
 Que tal materializar toda essa sua energia? Já está mais do que na hora de você gravar suas musicas para que elas não se percam por aí.
 Quinta-feira, Junho 09, 2011 

  Claudio Abreu disse...
Grande Rogério,

Gostei muito ds sua expressão "entre uma copa e outra"... É um jeito bem brasileiro de dizer quatro anos. A essa altura do jogo, nós sessentões que já estamos por volta dos 25 minutos do segundo tempo, quantas copas ainda teremos pela frente?
 Deixa de enrolação, amigo Rogério. Faça um CD autoral para que seus amigos se encantem por suas músicas; e depois façam comentários pertinentes, tal como você faz com os dos seus amigos, com grande competencia.
 Ou seja, saia da platéia e vá para o palco. Afianl, você tem muito a mostrar lá de cima.
 Quanto à questões de ordem pratica, acho que a Lei Rubem Braga poderia lhe dar um boa ajuda financeira.
 Quanto a quem confiar o seu "material tão ingênuo", como você o definiu com um enorme excesso de modéstia, é facil: basta chamar o nosso maestro Paulinho Sodré que ele resolve tudo: transcreve e cifras as músicas, faz os arranjos, escolhe e convida os músicos e dirige as gravações.
 Depois chame o meu irmão querio e seu amigo e parceiro Afonso Abreu para ajudar na mixagem e pronto, é só mandar masterizar, pediar alguem para fazer o material grafico e mandar prensar.
 Quanto aos músicos e intérpetres, com certeza não irão faltar grandes opções - a sua maioria seus amigos - nessa nossa cidade querida onde o bom som habita e nos encanta.
 É simples mesmo assim, pode acreditar. Tirando a utilização da Lei Rubem Braga, a qual não pude usar por morar no Rio, foi como eu fiz.
 Rogério, chega de mas, mas. mas e vamos lá... rsrsrs...
 Sábado, Junho 11, 2011 
 Marcador: Paulo Branco


José Roberto Santos Neves disse...
Que belo texto, Rogério. Parabéns! Você conseguiu expressar o sentimento de milhares de ouvintes. Também tenho orgulho em ter o João Gilberto como nobre representante da cultura do nosso país tão maltratado por certas elites e inimigos do povo. JG é moderno, sensível, vanguarda, é brasileiro e é universal. Enfim, é o Brasil que deu certo. Sds
Sábado, Junho 11, 2011 


Victor Humberto Salviato Biasutti disse...
Olá Rogério,
Lindo o seu texto sobre João Gilberto.
Abrangente, profundo, musical, pessoal, político...
Os ídolos que não temos mais!
Não o chamaria de "esquisito", mas de "exigente".
Boas as observações de Ester, Santa, Ernani, José Roberto e Eliza. Para a Santa, da "máquina", eu diria que sempre será tempo de conhecer mais sobre João Gilberto.
Segunda-feira, Julho 11, 2011 

Marcos Tavares disse...
Tive sorte de, nos idos de 1974/1975, ter no Colégio Estadual (Vitória-ES) um professor de Química que muito nos incutia o gosto não somente para a Tabela Periódica, mas, sobretudo, para a Bossa Nova. Diziam ter ele um programa na Rádio Espírito Santo. Já não mais seu aluno, passei a acompanhar os seus programas. Era Edson Silva o seu nome. Gostávamos muito dele. Figura leve até fisicamente. Sutil, ele, como as participações frasais do João Gilberto. Inesquecível EDSON , musical até no nome. Muita luz nos apontou. (Marcos Tavares)
Segunda-feira, Dezembro 05, 2011
 Marcador:João Gilberto.




Victor Humberto disse...
Olá Coimbra, Rogério.
Que maravilha deve ter sido esse show, com gente tão grande e com músicas que devem ter sido excelentes, a contar por "When I Fall In Love” e “In A Sentimental Mood”. Na crônica de hoje de A Gazeta intitulada "Mais encantos da monarquia...", José Irmo Gonring fala que Luís Moulin, em Guaçuí, "ouvia música clássica a todo volume, em sua casa, que era uma forma de elevar o gosto musical da vizinhança."
Sérgio Millan de suas bandas, Moulin das nossas... e assim a boa música vai se mostrando.
Instale uma webcam no poste da esquina do Wunder para acompanhar as coisas lindas que acontecem. Só tome cuidado com o cãozinho da Kátia: ele gosta de poste!
Segunda-feira, Junho 20, 2011

Ernani Salles disse...
andei pensando e a gente vê poucos músicos de rua no Brasil. Deve ser aquela mentalidade ainda de que músico é marginal e desqualificado. No nordeste você ainda encontra muito em feiras livres. Aqui no Rio, um ou outro no largo da Carioca e uns metidos à besta no Leblon.
Só mesmo roda de samba ou de choro, mas mesmo assim dentro de um bar ou na calçada do mesmo.
Na rua, na rua, nada.
Segunda-feira, Junho 20, 2011 

John Lester disse...
Prelado Mestre, a pura verdade é que o jazz nasceu nos puteiros de New Orleans. Os músicos negros ficavam escondidos por trás de biombos, de modo que não incomodassem as investidas dos ricos clientes brancos sobre as meninas.
Uma longa história, a do jazz.
Quanto ao show, você sabe que perdi os ingressos para o Joshua e resolvi, em protesto, não ir aos demais.
Quinta-feira, Junho 23, 2011 

Érico Cordeiro disse...
Grande Coimbra,
Maravilha de post! Me senti na platéia do Teatro Casa Grande, sacudindo o esqueleto ao som de Mr. Miller.
O figuraça érgio Millan não é outro senão o meu amigo Sérgio Sônico, do blog homônimo, que ludica e quixotescamente faz o jazz ganhar as ruas com seus discos - boa parte deles fora de catálogo!
E sobre o vídeo de Stand By Me, do projeto Playing for change, postei-o no jazzbarzinho no domingo passado - dá uma olhadinha lá, ok?
Terça-feira, Junho 28, 2011


Sergio  Sônico disse...
Grato, Coimbra, fico honrado, mas de tão ocupado, só fui saber dessa postagem via "Jazz + Bossa +" tudo enfim...
Só não intindi o "metido a besta". É porque é jazz, é pq é Leblon ou será, as duas coisas, ou será pq alguém acham (assim mesmo, ca concordância torta) q não é samba? Ora, rola por lá, em disco, de Carmem Miranda e o argentino mais bom sujeito do mundo, Oscar Aleman a Cyro Monteiro, Zé Keti, Paulo Vanzolini com Carmem Costa... Infim, na lojinha rola de tudo (que não está dando sopa nem nas melhores casas do ramo). Privilegio o jazz, porque... sim. Aí sim, vai ver q é pq é Leblon, bairro besta como o dono da bike.
Mas prometo que quando pedalar até a Lapa - se o choque di ordi não me der um ganho antes - ponho gafieira (q é jazz) e samba tbm. Venderei mais.
Abraços! E, please, da próxima vez q vir a lojinha, venha apertar minha mão.
Terça-feira, Junho 28, 2011

Sergio Sônico disse...
Mr. Coimbra, ando espinhoso, mas tenho lá meus motivos. Só eu sei o duro q dei pra realizar essa fantasia. Até que tenho outras mais ambiciosas, mas ver as pessoas compreendendo, ao bater os olhos na Bikinha, ainda (preciso evoluir) me faz me defender make agressivamente a quem reage de forma negativa à idéia. Quando digo negativamente, não me refiro ao "metido a besta". E é claro q o Leblon ainda conserva muitos bestas... Mas o que quero deixar claro aqui é que, no quase um ano completo em que quis realizar este projeto simples - quando o vemos (quase) realizado, parece simples - Absolutamente, TODOS, amigos, família, etc... tiveram algo negativo em relação a idéia. Agora, os menos resistentes, começam a entender que alguém tinha que fazer o que estou fazendo.
Então, quando aparece uma postagem positiva como a sua, você não sabe, nem tem a mínima idéia da força que me empresta. Você é da turma - muito maior, aliás, que a outra – que bate os olhos e imediatamente adere e bate palmas.
Só pra constar e dar até uma esnobada: O Ruy Castro, na 1ª vez que apareci na Delfim Moreira - sempre aos domingos é meu ponto oficial com a orla fechada pros autos – desceu de sua casa para me cumprimentar pelo som. Depois disso, já na 5ª semana, nunca deixou de levantar o polegar para o trabalho que faço. Moradores (bacanas, não metidos a besta) descem de seus prédios para dizer alguma palavra de incentivo... E isso é muito bom! E é o lado positivo das opiniões que a gente deve aprender a valorizar. Falei demais.
Quinta-feira, Junho 30, 2011
 Marcador: Marcus Miller.



Érico Cordeiro disse...
Uma parceria maravilhosa: Apóstolo, Coimbra e Willis Conover.
Para ler e guardar com todo carinho!
Grande abraço e parabéns por esse reforço de peso!
Que venham mais textos...
Terça-feira, Julho 12, 2011

Apóstolo disse:
Em tempo, se é que o há = a presença de Willis Conover como "mestre de cerimônias" no "American Jazz Festival" (1961, Teatro Municipal do Rio de Janeiro), foi uma das melhores lembranças que guardei da época já que, apenas acostumado a ouvir sua vez no "Voice Of America", vê-lo no palco foi uma satisfação enorme. Mesmo localizado em posição privilegiada e podendo ter acesso aos camarins (à época meu avô materno, Comendador Pedro Lauria, era o Administrador do Teatro Municipal), não tive acesso ao Conover; uma pena !
Mas ficou a lembrança da presença de quem ajudou a abrir-me as portas do JAZZ.
Sexta-feira, Julho 15, 2011
 Marcador: Apóstolo Jazz.


Fernando Rueda disse...
HOLA ROGERIO
MUITO OBRIGADO PELO ENVIO DA DOWN BEAT , QUE DESDE JOVEM COSTUMAVA SER UMA GUIA OU REFERENCIA PARA OUVIR AS NOVAS OU VELHAS TENDENCIAS.
SURPRESA GRATA PELOS SONNY , LEE KIONIITZ , GARY BURTON OU VARIOS VETERERANOS ,E BOTA VETERANOS NISTO JUNTO A OUTROS QUE DESCONHECIA E ESTOU TENTANDO VIA GOOGLE E BUSCA OUVIR ENQUANTO AO JASON MORAN , E GRATO SABER QUE O JAZZ QUANDO NADA PARECE QUE LEVARIA A NOVAS FONTES APARECE UN JOVEM COM PITADAS DE BUD POWELL ,CECILTAYLOR E ALGO DE MONK A DARNOS PROVAS DE QUE O JAZZ SE REIVENTA SEMPREPOR TANTO JAZZ PARA EL FRENTE, E ESTOU APROVEITANDO PARA OUVIR OS NOVOSCANDIDATOS , MANTENDO SEMPRE MINHA FIDELIDAD A MEU GOSTO , PORQUE A LISTAGEME REFERENCIA NÃO UNANIMIDADEDomingo, Agosto 21, 2011 
Marcador: Downbeat.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

KIND OF BLUE.

Texto originalmente publicado no suplemento Pensar, do jornal A Gazeta, ES, dia 03/12/2011.



Não adianta, está na boca do mundo: “Kind Of Blue”, de Miles Davis, é o grande marco da discografia do jazz. É difícil mudar, assim como convencionou-se que o quadro “Mona Lisa”, de Leonardo da Vinci, é referência da pintura, ou “Cidadão Kane”, de Orson Welles, do cinema, “Ulisses”, de James Joyce, da literatura, “O Pensador”, de Rodin, da escultura e assim por diante. Massificou, virou folclore, mesmo com um fundo de verdade. Mas tudo ocorreu com a ajuda da influente CBS e seu poder de marketing e de distribuição de discos.

Então, mais um livro lançado sobre a famosa gravação de 1959, realizada em uma catedral transformada em mega estúdio da Columbia Broadcasting System (CBS), em Manhattan, Nova Iorque. Com um título epopeico, “ Kind Of Blue – Miles Davis E O Álbum Que Reinventou A Música Moderna”, Richard Willians, jornalista britânico, utiliza como mote a gravação do quinteto liderado por Miles Davis para discorrer sobre a música pop dos últimos 50 anos. Na verdade o título original é mais condizente com o conteúdo do livro: “ The Blue Moment – Miles Davis´s Kind Of Blue And The Remaking Of Modern Music”. Este livro é uma viagem literária a bordo do tapete mágico de “Kind Of Blue”.

O autor consegue ser envolvente quando de fato faz um apanhado sobre a função da palavra “azul” nas artes, na filosofia e na religião, e como essa cor foi exaltada e ridicularizada através dos séculos. Ele coloca o “azul” como a cor do equívoco e da incerteza, como l´heure bleu, o momento entre o dia e a noite, entre zonas da existência, entre um tipo de vida e outro. Evoca também o período azul de Picasso, o manto azul da Virgem Maria, o dos mantos de monarcas e cavaleiros dos séculos XII ao XIV, simbolizando coragem e virtude, ou mesmo os vistosos ternos azuis usados pelos poderosos detetives do FBI de Edgar Hoover, e a conotação do azul na cor da eficiência do século XX, principalmente entre executivos corporativos.

Richard Willians cita “A Teoria das Cores”, de Goethe, e seu conceito sobre o azul, considerada por ele uma cor negativa, um resultado da fuga da luz de nós até a escuridão; e Rilke que escreveu poemas de solidão e ansiedade sobre um papel azul: “a aparência dos objetos vistos através de um vidro azul é triste e melancólica.”

Mergulhando no blue, Willians deposita a música do álbum “Kind Of Blue” no fundo de conceitos minimalistas, da introspecção, do melancólico e indica que o termo blue foi registrado entre os negros americanos pela primeira vez em 1860 para formar a expressão que hoje conhecemos como blues, uma música de queixas sociais ou de dores de amor. O autor ressalta, no entanto que o termo blues devils havia sido usado duzentos anos antes, na Europa, como sinônimo de depressão.

Willians demonstra conhecimento de música (ele já tocou bateria e guitarra em grupos de R&B e já escreveu para o Melody Maker e trabalhou para a Island Records) sentindo-se à vontade quando analisa a música de “Kind Of Blue”, sua estrutura modal, apontando os diversos modelos usados pelo grupo, como os gregos Dórico e Frígio e, ao menos, não tira o mérito do papel relevante que o pianista Bill Evans teve ao ser construído esse famoso álbum. Muito dizem que “Kind Of Blue” não existiria se não existisse Bill Evans. Quem conhece o estilo do pianista e ouve o disco, pode identificar sua marca. Miles Davis ficou famoso por saber reunir os melhores músicos, deixá-los trabalhar livremente, e, de certa forma, apropriar-se dos resultados. De fato, uma gravação que reúna além de Davis e Evans, John Coltrane, Cannnonball Adderley, Paul Chambers e Jimmy Cobb, atinge um precioso nível musical.

Miles Davis era poderoso, rico, arrogante e genial. Não havia um negro àquela época que fosse tão imitado, respeitado e endeusado. Nascido em berço de ouro, era a vitrine para os negros pobres, tão ou mais geniais como ele, fosse pela direção que desse à música,o modismo, fosse pelo comportamento. Bill Cosby, um showman muito famoso e conceituado, ligado o mundo jazz, não esconde em seu depoimento no documentário comemorativo dos 50 anos de Kind Of Blue que todos queriam imitar Miles Davis. O terno, o carro, as frases (So What, era um dos jargões de Miles e título de uma de suas composições) suas mulheres, seus relógios, seu estilo de vida. Miles era Miles. Ninguém era conhecido só pelo primeiro nome, só Miles. Na verdade eles também tinham muito medo de Miles, seus repentes, suas críticas e mesmo suas pretensas porradas (seu hobby era o box). Descartava um músico com facilidade e sem temor. Foi assim quando trocou Philly Joe por Jimmy Cobb, Red Garland por Winton Kelly e esse por Bill Evans. Ele, além de sua personalidade, tinha uma máquina capitalista sustentando-o. Disco de Miles não ficava encalhado. Se Miles foi o luxo dos negros por suas atitudes, muitas geniais, Charlie Parker, mais respeitado pela sua arte, baixou a cabeça para si mesmo e destruiu-se. Curioso que, nessa áurea fase de produção, Miles só admitiu dois brancos em sua carreira, com nítida influência e contribuição musical, tendo ambos o mesmo sobrenome, Evans: Gil, o arranjador, e Bill, o mentor e pianista.

Richard Willians além de seus excessos pelo endeusamento de “Kind Of Blue” (chega ao ponto de exclamar que uma música de rua executada com instrumentos primitivos de aborígenes australianos nas ruas de Barcelona, não seria possível se não existe o “Kind Of Blue”) leva o leitor a uma interessante viagem pelo mundo dos vanguardista do século passado como o grupo de vanguardistas La Monte Young, John Cage e Terry Rilley, do grupo Velvet Underground ,de John Cloe e Lou Reed,  Maunfred Eicher, fundador da ECM  e claro, dos figurões do jazz dos anos 50 e 60, como Gerry Mulligan,  Dizzy Gillespie, Winton Kelly, Charlie Parker ou Gil Evans, com histórias, depoimentos e revelações capazes de prender a leitura de qualquer  jazzófilo.

Richard Willians ludibria o leitor em sua proposta conceitual de introspecção, melancolia, quietude blue e modal em sua escrita, mas percebe-se que o livro é tônico, estridente e polifônico. Autor de livros sobre outros fenômenos da música como Phil Spector e Bob Dylan, Willians bem poderia interessar-se por outro disco que teve um impacto tão ou mais que o “Kind Of Blue” em todo o mundo, lançado à mesma época, em 1959: trata-se de “Chega de Saudade”, de João Gilberto, inaugurando o estilo Bossa Nova que até hoje está vivo nos quatro cantos do planeta Terra Essa por sua vez, foi declarada azul pelo astronauta Gagarin “ a Terra é azul...” Boa leitura.


Curiosidades:
“Amantes presenteiam uns aos outros com “Kind of Blue”, de Miles Davis, ainda que sua atmosfera não lhes ofereça consolo, muito menos êxtase. Talvez estejam dizendo: se começar a gostar disso, temos alguma chance” (Richard Willians).

“Para muitas pessoas, esse é o único álbum de jazz na estante. Elas podem tê-lo comprado depois de ouvi-lo na casa de um amigo, em uma loja de discos ou em um restaurante.” (Richard Willians).

“Há estudiosos de jazz, donos de vastas coleções, das que abrangem toda a história do gênero que, sem hesitar, citam “Kind Of Blue” como o item a ser salvo de um incêndio, caso pudessem escolher apenas um.” (Richard Willians).

“Tenho que admitir que possuo uma cópia de “Kind Of Blue”. É ótimo para ouvir à beira da piscina em um dia de sol ou como trilha sonora de um jantar entediante. Se eu tivesse um elevador colocaria esse álbum para tocar nos alto-falantes.” (Dom Joly, humorista inglês).

“O disco de música ambiente mais supervalorizado que existe.” (Richard Cook, crítico de jazz).

“Quando você se apaixona por “Kind Of Blue”, você não para de comprá-lo, um fato que os detentores de seus direitos autorais comerciais reconheceram há muito tempo. Quantas pessoas, em todo mundo, compraram o disco de vinil, substituindo-o quando seus sulcos se gastaram; adquiriram a fita K-7 para o sistema de som do carro;compraram o CD quando a tecnologia mudou e, depois a edição remasterizada e, então a edição especial...” (Richard Willians).


É, nenhum disco de jazz vendeu tanto, a não ser talvez as porcarias de Kenny G. E até me arrisco a dizer que grande parte da putada que comprou “Kind of Blue” também deve ter Kenny G em casa. Já não basta mitificar o músico e o disco, é preciso mitificar o local e o momento em que foi feito, e cada partitura, cada anotação, cada guimba de cigarro fumado durante as gravações. E tudo isso gera mais publicidade, mais exposição na mídia, mais artigos em jornais e revistas, mais vendas. Daqui a pouco essa merda terá vendido mais uns dois milhões de cópias, e será considerada, como música, mais importante que todas as sinfonias de Beethoven. (Garibaldi Magalhães, analista de jazz).

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

GARIBALDI MAGALHÃES VOLTOU!

Foto: Maria Clara.


Incautos, tremei. José Garibaldi Magalhães está de volta. O mais misterioso, anarquizado, cáustico e erudito crítico de jazz chegou recentemente vindo de local ignorado e desembarcou na  Estação Capixaba, o mais completo portal de conteúdo capixaba. Seu anfitrião é o escritor Reinaldo Santos Neves.

Garibaldi Magalhães chegou a bordo de um iate da família herdeira da viúva de Vasco Fernandes Coutinho, filho, Dona. Luiza Grimaldi, conforme flagrante na foto acima.

Para o leitor acessar os textos de José Garibaldi Magalhães, navegue no site Estação Capixaba, entre no rol de Autores, identifique os textos de Reinaldo Santos Neves e logo identificará uma pequena coletânea de "Dois Graus a Leste, Três Graus a Oeste..." O leitor, além de deliciar-se com o texto garibaldiano, vai ter muita informação sobre a história do jazz. Uma verdadeira aula.

Depois, aproveite para passear pelo site cuja proposta, nas próprias palavras da responsável, Maria Clara Medeiros Santos Neves, o site Estação Capixaba, com novo layout, ampliou em muito o seu conteúdo e tornou-se bastante conhecido dentro e fora do Estado, recebendo diariamente muitos elogios e solicitação de informações. Várias matérias foram publicadas na imprensa local atestando a importância do site para a pesquisa e divulgação da cultura do Estado do Espírito Santo.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

KURT ELLING.


É costume entre os frequentadores do Clube das Terças Feiras, cujas reuniões sucedem-se há quase 20 anos no Centro da Praia, Vitória, ES, assinarem em cada reunião, uma lista de presença, que na verdade é precedida por um questionário simples, às vezes embaraçoso, às vezes entediante. Recentemente, na falta do que perguntar, promoveram uma rápida enquete para apurar entre os consócios, os três cantores de jazz de todos os tempos.

 Num rápido olhar percebi uma unanimidade quanto aos nomes de Louis Amstrong e Johnny Hartman. Como 90% estão acima dos 60 anos, ou seja, é um típico clube de idosos aposentados, mas muito espertos, isso justifica a amnésia entre seus membros para certos assuntos que surgem do nada. Após concluída a pesquisa, lembrei-me de um novo nome (aliás, no CTF, as novidades são sempre recebidas com certa reserva, a não ser as notícias de casamento de filhos, formaturas ou nascimento de netos, ou, lançamentos de livros).

O nome de Kurt Elling surgiu: só foi reconhecido por 5% ou menos do grupo.
Ele incorporou a malícia de todos craques do século passado. Interpretação, divisão, potencial de voz, e muito swing, afinal, é o que todo bom jazz precisa. De Louis Amstrong a Jon Hendricks, passando por Mel Tormé, Johnny Hartman e Joe Willians, incluindo Jimmy Rushing, Frank Sinatra, Jackie Johnson, Tony Bennett, Billy Eckstein, e aqueles que esquecemos.

Kurt Ellings é um competente romantic-jazz-singer de hoje. Em tempo: ponto para seu piano-arranjer, Laurence Hobgood. Sem muita conversa, postamos aqui alguns vídeos desse cantor de 44 anos, nascido em Chicago.



segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Frank Sinatra Para Felipe Cola.

Hoje, seriam 96 anos. Felipe Cola recentemente homenageou  The Voice. Música Nas Alturas homenageia ambos.
Francis Albert Sinatra (Hoboken12 de dezembro de 1915 — Los Angeles14 de maio de 1998).



PROGRAME-SE COM VICTOR E ESPECIAIS CONVIDADOS.

Não há como reclamar: quinta, sexta e sábado próximos Victor Humberto promove música de qualidade em acolhedores locais na Praia do Canto, Vitória. A novidade fica na sexta quando Cíntia Romano com uma voz envolvente e pessoalíssima oferece um repertório elegante e envolvente. Na quinta, o aplaudido talento de Rafael Rocha e sua suave sonoridade ao trombone.Sábado a experiência e alegria de Márcia Chagas. Reclamar de quê ?

sábado, 10 de dezembro de 2011

BARBARA DENNERLEIN PARA JOHN LESTER.




Certamente  John Lester deve ter a Barbara Dennerlein no seu balaio de "Elas Também Tocam Jazz", no  Jazzseen
Mas, fica a oferenda.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

JOHN LENNON E TOM JOBIM, NAS ALTURAS.

Dois iluminados subiram ao céu nesta data, 08 de dezembro, quando se celebra em todo Brasil o dia de Nossa Senhora da Concepção. John Lennon foi-se em 1980 e, Tom, em 1994. Ambos partiram de Nova Iorque.