terça-feira, 24 de julho de 2012

VIJAY IYLER, JAZZMAN DA VEZ.



Vijay Iyer é o músico da vez.

A votação da 60º lista anual (2012) da revista especializada em jazz, Downbeat, contendo músicos e álbuns preferidos de centenas de críticos e jornalista norte americanos, está sendo divulgada nesta edição de agosto. E o músico da vez, levando as melhores colocações como o “Artista do Ano”, o “Melhor Grupo do Ano”, o “Melhor Pianista do Ano” e o “Melhor Álbum do Ano – Accelerando”, além de “Compositor Revelação”.

Vijay Iyer nasceu em Nova Iorque, tem 42 anos e filho de imigrantes indianos. Sua mãe o iniciou no piano aos 2 anos e sempre esteve envolvido com a música. Fez pós graduação em matemática em Yale e partiu para um doutorado em física em Berkeley. A música o atraía e com 23 anos já tocava com Steve Coleman. Logo fez dupla por bastante tempo com Rudresh Mahanthappa.

O jazz incorpora sua música, sem abandonar a indiana clássica, a carmática, o som das ruas, a polirritmia, a experimentação harmônica, enfim, tudo que for de vanguarda para a segunda década do século XXI.

Quanto aos “tradicionais”, Maria Schneider ganhou como melhor Big Band, Brandford Marsalis o melhor Sax Soprano, Rudresh Mahanthappa como melhor Sax Alto, Sonny Rollis melhor Sax Tenor, Anat Cohen como melhor Clarinete, Herbie Hancock como melhor Tecladista, Joey DeFrancesco como melhor Organista, Bill Frisell como a melhor guitarra, Christian McBride melhor baixista, o veterano Bobby Hutcherson como vibrafonista e, Jack DeJohnette, o grande batera.  O cantor Kurt Elling pela segunda vez foi o vencedor. Esses entre tantos e tantos.

A organização dessa listagem tem na verdade um bom sentido de visibilidade de alguns emergentes dos quais não temos muita suas informação.
Fiquem com Vijay Iyler, mas fiquem sobretudo com o jazz.


6 comentários:

  1. Grande Coimbra:
    Não há de ser interessante que a Downbeat mantenha esse formato de premiação. São 60 anos; não temoso Oscar ? E sempre causa uma curiosidade e surpresas. Veja, os velhos Hancock, Rollins, DeJohnete estão sempre na onda.
    Quanto ao indiano, fazer o quê ? São os fluxos migratórios. Paciência.
    Valeu.
    Um grande abraço- estava sumidão, hein ?

    Ernai Salles

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  2. Também sumido Ernani:
    Pois é, hoje dia o som é esse. Mas há o som de ontem também.
    Mas vc pode notar que já se fazia isso na década de 60; já fpi feito de tudo na música, agora é questão de re arrumar.
    Um grande abraço.

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  3. Eu ouvi todas as postagens do "Vijay", no música nas alturas. Como é que pode o cara ter ganho aquele monte de prêmios?
    Eu ficava esperando a música começar até o fim e ela naaaada! Daí matei a charada. Ele é filho de indianos... os mantras!!...mesma frase e repete, repete, repete, repete, igual a música dele.
    Prefiro os Mantras Sagrados.
    Esse cara é enjoado demais!...

    ALICE.

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  4. Uma cascata de notas inúteis, sem pé nem cabeça. Arranjos musicais horrorosos. JAZZ ??? Nem aqui, nem na China e nem em Predatória!

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  5. Caríssimos Predador e Alice;
    É uma chatice mesmo.
    Não merece nem comentários.
    Grato pelas visitas; prometo algo mais emocionante.

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  6. Achei o trabalho instigante.Quanto a todas aquelas premiações, isso sempre será questionável, ganhe quem ganhar.

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