Escutem Fabiano Araujo enquanto leem.
Não há como ficar calado diante da agenda do mal: há sempre o anúncio de tragédias em função da falta de iniciativa dos políticos para evitarem catástrofes naturais. A cada ano a história se repete e não há como fugir de um sentimento de perplexidade e mesmo comoção. Ameniza-se com a forte solidariedade do homem comum, mas, o homem poderoso, o político, abstêm-se de prevenir tragédias. Ao mesmo choveu muito mais na Austrália e contabilizou-se 25 mortos e quando o furacão Katrina que destruiu Nova Orleans um milhão de pessoas foram evacudas registrando-se apenas 6 mortes.
Vamos para a agenda do bem: primeiro em São Paulo com o nosso competente músico Fabiano Araújo num Concerto intitulado “ Rheomusi” com o baixista norueguês Arild Andersen e Nana Vasconcelos por ocasião do aniversário de São Paulo e reabertura da Biblioteca Mário de Andrade, dia 25 de janeiro às 15 horas., na Praça Dom José Gaspar. Esse trabalho será gravado em estúdio paulista reunindo seis composições de Andersen, quatro do próprio Fabiano, duas de Nana e uma do argentino Alberto Ginastera. Mais um voo em grande altitude desse talentoso pianista capixaba.
Passando por Copacabana, na sala Baden Powell, prossegue o II Festival de Jazz do Rio com a seguinte programação: 19/01 (quarta-feira) – Augusto Mattoso Trio. Dia. 20/01 (quinta-feira) – Quinteto Nuclear .Dia 21/01 (sexta-feira) – BJBB – Baixada Jazz Big Band .Dia 22/01 (sábado) – Estações Porteñas – Noite Piazzolla. Dia 23/01 (domingo) - Zé Luis Maia. Dia 26/01 (quarta-feira) – André Vasconcelos. Dia 27/01 (quinta-feira) – Thiago Ferté Quarteto. Dia 28/01 (sexta-feira) – Mike Ryan – Quinteto Triboz. Dia 29/01 (sábado) – Jefferson Gonçalves. Dia 30/01 (domingo) – Tutti.
Em Vitória o Victor Biasutti comanda o agito bem agendado; um agitado cool no Bar Maravilha, na Praia do Canto, às quartas e sábados.
Porém esta semana se afogou. Triste semana. Tristes águas de janeiro. Também se afogou o sítio do Tom Jobim das “Águas de Março”, “Matita Perê”, “Dindi” e “Chovendo Na Roseira”, em São José do Vale do Rio Preto. Afogaram-se vários sítios, várias casas, várias vidas. Triste janeiro, mais uma vez. Tristes políticos, mais uma vez. Triste vida nossa nas mãos desses políticos. Triste vida, ou coisa semelhante. País, por que tanta tristeza?
Muito triste essa tragédia, mas, do outro lado acabei de ver no Jornal Nacional uma ampla reportagem sobre a reinauguração da biblioteca Mário de Andrade em SP. Fabiano está bem colocado.
ResponderExcluirParabéns.
Sérgio Neves.