Walter Wanderley (1932-1986) foi um organista pernambucano que traduziu a batida da Bossa Nova em seu instrumento, tornando-se dono de um incrível balanço que o levou para os EUA em 1966 e lá, obteve grande sucesso e ser um bom vendedor de seus discos. Foi casado com Isaurinha Garcia com quem teve uma tumultuada relação, alardeada então pela imprensa. Seu toque, seu balanço, é inconfundível e continua uma escola para os tecladistas iniciantes.
Fiquem com o depoimento de Isaurinha Garcia (1923-1993).
Rogério,
ResponderExcluirNos idos de 1965 morou em minha casa uma linda moça chamada Dulce Petri, que era de Cachoeiro de Itapemirim. Foi para Santa Teresa para trabalhar na Acares e, de alguma forma, chegou lá em casa. Isso era normal.
Dulcinha, anos depois, faleceu em acidente de carro.
Mas foi quem me apresentou a Bossa Nova e Walter Wanderley. Ela tinha o LP "O sucesso é o samba", e tocava muito na eletrola da sala.
Passei imediatamente a gostar do estilo do tecladista, do som que conseguia tirar do seu Hammond. Lindo vibrato...
Mas a "batida" de Walter era única, como o violão de João Gilberto.
Comprei duas vezes o LP e duas vezes o perdi, após emprestá-lo. Não ligo: quem ficou com os discos deve ter aproveitado, sabe escolher coisas boas.
Depois disso já ganhei um CD de um amigo, com o mesmo título.
Até hoje ainda ouço Wanderley, um show!!!
Victor,
ResponderExcluirque bom que você sabe das coisas.
O meu primeiro grau (não o relacione à bebida) o fiz no Maristas de Colatina.
Era comum, aos domingos de folga, frequentar a casa das garotas que iam à missa na capela de nossa escola, com a aprovação familiar, claro.
Walter Wanderley era o must para dançar entre coxinhas(êpa!) pururucas (êpa) e, guaraná.
Salve o Brasil.
Salve a Bossa Nova.
Salve o Victor.
Um abraço
Maravilha!
ResponderExcluirNão dancei entre coxinhas, ao som do WW, mas invejo quem tenha feito isso!
E dá uma sacada neste link: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2140617/Musician-takes-skies-plays-Flying-Piano-Brazilian-cultural-festival.html
Não tem como não lembrar do seu blog!
Caramba, Mestre, o cara foi literalmente para as Alturas. Engraçado que não passou pela minha internet, pela Folha, Estadão....Boa Dica.
ExcluirUm abraço.