domingo, 13 de março de 2011

ROY HAYNES.





                               Roy Haynes (13/03/1925).



Gosto muito de Roy Haynes. Encantou-me quando tocava com Stan Getz. Talvez tenha sido um dos mais elegantes bateristas de jazz que eu tenha ouvido, junto com Paul Motian, Joe Morello, Joe LaBarbera , Shelly Manne e John Sumner . Seu toque firme e suave no snaredrums sempre foi uma marca que o faz um autêntico cool drummer por formação. No entanto é um transformador que segue até hoje firme nos seus 86 anos, sem se prender ao passado.Tive o privilégio de vê-lo tocar em 1967, em Los Angeles.

Falo de um baterista que já tocou com Getz, Tristano, Art Pepper, George Shearing, Miles , Coltrane, Monk, Gillespie, Bud Powell e, Charlie Parker, por três anos. Ainda dizem que o músico de jazz morre prematuramente.

Aqui, em sua homenagem, dois momentos de sua carreira, um com o Stan Getz Quartet e outro com o guitarrista Biréli Lagrène.

Parabéns, Mr. Haynes, com muita porrada ainda nos tambores.











5 comentários:

  1. Ótimo baterista, mas acha-se incluído no rol dos "músicos de fases", principalmente depois dos anos 70, quando aliou-se ou liderou grupos de músicos não tão bons como os citados por você, mr.Coimbra em seu comentário, advindo daí repertórios não muito agradáveis e muita "pancada nos tambores". O que não anula sua boa desenvoltura dentro do jazz, tanto como sideman ou com líder. Procurem escutar o álbum "Out of the Aftarnoon"(1962) que Haynes lidera, mantendo sob suas "rédeas" Roland Kirk e um "drum solo"- faixa 4.hyppidy hop- do disco "Whereas"(2006) e captem a versatilidade do "moço" nas "baquetas e tambores".

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  2. Seja bem -vindo, Senhor Predador.
    Não quebrando nada de valor, é uma honra recebe-lo por aqui, nas alturas.
    Sabedor que não é fã de bateristas até foi elogioso seu comentário. Vou anotar suas sugestões.Deve ser interessante as baquetas de Haynes catucando o Kirk.
    Um grande abraço.
    Se não chover, terça tem clube.

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  3. Roy Haynes é de vanguarda desde o início de sua carreira. Um cara que vai de Sarah Vaughan a Chick Corea só pode merecer minha admiração e concordo com Coimbra a respeito de sua participação com Getz.
    Parabéns Mr. Haynes.

    Marco Antônio Grijó.

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  4. Pois é, e tem gente que não gosta...

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  5. Sabia que o encontraria por aqui, Mr. Figbatera.
    Quero declarar que não tenho nada contra os bateristas, ao contrário, apesar de haver um movimento no Clube das Terças, velado, mas um pouco de rejeição aos tambores.

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